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Cuidar. Curar. Amar.

Camila Goldstein Barreiros – Psicóloga CRP 06/96470

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Cuidar curar amar

Amigos em primeiro lugar

 

Você e sua cara metade são amigos? Um relacionamento tem o poder (e papel) de engrandecer quem você e seu parceiro são. Partindo-se do pressuposto que ele quer o melhor pra você, assim como você quer  o melhor para ele, na verdade seu parceiro deveria trazer à tona o melhor que há em você e você nele. Isso é o que amigos fazem. Se você perguntar por aí a casais que estão juntos e felizes há muito tempo, ouvirá da maioria “casei com meu melhor amigo(a)”.

Procuramos por romance e paixão como a força motora e o que nos conduz no processo de se envolver e se relacionar e esperamos que a amizade vá se construindo ao longo do tempo. Mas, e se colocássemos ênfase  justamente na amizade como o centro do relacionamento, uma vez que já exista a atração das duas partes? São raros os casais que estabelecem uma amizade como o centro no início do relacionamento  e é justamente a amizade que faz com que você queira o melhor para a outra pessoa e vice versa e trabalhem juntos como um time.

A pessoa com quem você está inspira o melhor de você e você faz o mesmo por ela? Vocês são realmente amigos? Este relacionamento engrandece quem vocês são ou os drena? Se a resposta for não, talvez  alguma reflexão seja bem vinda. Se você acha que tudo isso faz algum sentido, que tal dar mais valor e se esforçar para desenvolver a amizade entre vocês?

“Temos de voltar a olhar uns para os outros como companheiros de equipe quando se trata de amor. Apoiar uns aos outros, motivar uns aos outros, perdoar uns aos outros e amar uns aos outros sinceramente se vamos realmente ganhar juntos.”

 

 

 

 

Por que ou pra que dói?

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 Como você  já deve ter experimentado, a dor e o sofrimento fazem parte da vida e é inevitável que passemos por eles. Portanto não adianta nos iludirmos achando que é necessário e até mesmo desejável que sejamos felizes o tempo todo ou que precisamos estar sempre fugindo da dor, da tristeza e do sofrimento. No mínimo não é viável, tampouco produtivo. Se esses sentimentos existem, o melhor que podemos fazer é honrá-los e aprender com eles (até pra que possam dar lugar à alegria, felicidade e plenitude que almejamos).

Isto posto, há diferentes formas de lidar com tais sentimentos. Fuga e evitação são as formas que mais utilizamos, pois achamos que não vamos dar conta e, claro, porque queremos mais é sermos felizes, mas agindo assim, o tiro acaba saindo pela culatra pois acabamos não conseguindo alcançar o que desejamos, já que a autenticidade é deixada de lado. Mas há algo mais produtivo e útil a se fazer com eles, como por exemplo, aprender sobre si mesmo e usá-los como catalisadores de mudanças que, de outra maneira, dificilmente teríamos coragem e disposição de implementar. Muitas vezes a dor, o sofrimento, a angústia e os demais desprazeres são precisamente o que precisamos para mudar o status quo e dar uma guinada na nossa vida, coisa que não faríamos pois nem sempre estamos dispostos a deixar a nossa tão famosa zona de conforto, ainda que não seja lá tão confortável assim.

É claro que seria mais interessante e fácil se empreendêssemos as mudanças necessárias sem ter que passar por dores profundas. Se você for capaz dessa mudança espontânea, ótimo, mas se não, aproveite os momentos e situações incômodas  que surgirem e abrace-os como oportunidades únicas tirando o maior proveito possível delas: use-as como ritos de passagem para criar mudanças significativas, te encorajar a exercer todo esforço necessário para alcançar aquilo que deseja. Afinal, a vida passa num instante e as oportunidades idem. Não permita que a sua passe sem você tirar o maior proveito dela. Seu coração e mente são imensamente capazes de transformar dor em amor, sofrimento em superação, tristeza em alegria. Cabe uma certa dose de esforço e dedicação, além de amor e compaixão por si, mas a recompensa vale a pena!

Camila Goldstein

Chegando lá – Feliz 2016!

É isso aí, fim! Ou quase. Antes de passar para um ano novinho em folha, repleto de oportunidades e deixar esse para trás, a gente dá aquela paradinha para reletir e se despedir.

Não sei qual é o seu propósito de vida mas o meu e o que proponho por aqui tem a ver com se tornar a sua “melhor versão”, a mais autêntica, plena e inteira e acredito que essa busca passa pela de se tornar mais consciente e, assim, fazer escolhas mais livres que resultem no que se almeja. Claro que esse empreendimento requer uma boa dose de coragem e esforço e às vezes parece exaustivo e inatingível demais, mas, embora realmente seja trabalhoso, é extremamente recompensador. Nada como chegar ao fim de mais um ciclo com a sensação de plenitude, gratidão e certeza de que, embora nem tudo sejam flores, você está avançando a passos largos no caminho em direção à quem você gostaria de ser.

Que em 2016 você possa colher muitas flores em seu jardim, resultado do seu cuidado com ele. Que se derramem sobre ele muitas bênçãos e oportunidades e que você as aproveite todas! Obrigada por ter me acompanhado por aqui em 2015 e nos vemos do outro lado!

Feliz 2016!

Camila Goldstein

 

 

Como você se vê?

Fotografia de Eduardo Viveiros de Castro na exposição Variações do Corpo Selvagem, no Sesc Ipiranga SP até o dia 29 de novembro 2015.
Fotografia de Eduardo Viveiros de Castro na exposição Variações do Corpo Selvagem, no Sesc Ipiranga SP até o dia 29 de novembro 2015.

Você já se pegou tentando provar seu amor para alguém? Fazendo mil e um malabarismos para demonstrar seu amor a alguém na fantasia de que convencerá o outro de que você merece ser amada de volta? Tentar provar para alguém que o ama é diferente de compartilhar o amor com essa pessoa. Quando você sabe seu valor e o quanto é amável, não sente necessidade de provar isso para os outros, simplesmente vivencia essa realidade.

Como você se vê? Como você gostaria que outras pessoas te vissem? Pare, pense e faça uma lista. Agora responda: Você está demonstrando todas essas qualidades em relação a si mesma? Provavelmente a resposta algumas ou todas as qualidades que você listou é não.

Como você agiria se estivesse realmente demonstrando todas essas qualidades? Como se movimentaria, como se expressaria, o que falaria, o que sentiria? É essa versão de si mesma que irá atrair as pessoas que a enxergam como gostaria de ser vista. Quando você se enxerga, os outros também enxergam você. E então pode compartilhar seus dons, seu amor e seu valor com eles e receber o mesmo deles. Isso é completamente diferente de tentar provar a si mesma para outra pessoa.

Quando tentamos nos provar para os outros, o fazemos porque não vemos as nossas qualidades e não estamos dando essas qualidades para nós mesmas. Quando passamos a enxergá-las, entramos em um outro paradigma e paramos de tentar provar quem somos e passamos a ser apenas nós mesmas. Então o cuidado, a cura, o amor e toda autenticidade podem emergir. Está pronta para ser você mesma?

Camila Goldstein

Repost do meu texto da semana no http://www.truquesdequasemagra.com.br

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